Norte e Nordeste concentram os municípios com menor IDH do país

17 de outubro, é comemorado o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Instituída em 1992 pela ONU, a data objetiva dar ênfase à urgência em acabar com a pobreza extrema que ainda prevalece em diferentes partes do mundo, para assim ser possível construir um futuro sustentável para todos.

No Brasil, essa data tem grande importância, pois a pobreza é muito presente em nossa sociedade, o que pode ser mostrado sob vários aspectos. Dados da FGV Social com base na PnadC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), recentemente publicados pela Folha de São Paulo, mostram que após longo período de queda sustentada, a taxa de miseráveis voltou a subir no país, principalmente após a pandemia do COVID-19: são hoje 27,4 milhões (13% da população) vivendo com menos de R$ 261 ao mês. Quando olhamos o total das famílias brasileiras, 57% vivem com menos de R$2.200 ao mês. Outro dado interessante: enquanto apenas 2,9 pessoas dividem a renda em domicílios da classe A/B, na classe E, onde a renda é muito menor, são 4,6.

Quando observamos os dados de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos municípios brasileiros, verificamos que a pobreza tem maior concentração nas regiões Norte e Nordeste. No ranking dos 15 municípios com população acima de 200 mil habitantes e menor IDH, por exemplo, a grande maioria se encontra nessas regiões. Vale destacar que quatro deles estão também entre os menores PIB per capita do país. São eles: Ribeirão das Neves, em  MG, Caucaia, no CE, Belford Roxo, no RJ, e Águas de Lindóia, em GO. Já, em municípios com população abaixo de 200 mil habitantes, os dados são ainda mais alarmantes: os 50 municípios com menor IDH, variando entre 0,42 e 0,50, também pertencem ao Norte e Nordeste.

Dados como estes são de absoluta importância para realizar estatísticas nacionais e apurar informações valiosas para o planejamento de ações públicas, que visem combater a pobreza no país. O Censo demográfico realizado pelo IBGE é a única forma de obtermos essas informações e assim nos certificarmos a respeito da realidade social e econômica vivida pela população brasileira.

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