Especial Dia dos Namorados: você conhece o perfil dos casais de São Paulo?

Conhecer os dados demográficos é importante para compreender o mercado e definir seu público específico. Com a proximidade do Dia dos Namorados, você já se perguntou qual o perfil dos casais de São Paulo? Pois o boletim SP Demográfico de 2016 da Fundação Seade, que aborda a evolução das estatísticas de casamentos no Estado de São Paulo, dá algumas pistas sobre quem são e como se comportaram esses homens e mulheres no ano de 2014.

O primeiro dado importante é que os casais de São Paulo estão namorando mais antes de pensarem em casamento. A idade média ao casar tem aumentado gradualmente desde o início dos anos 2000, atingindo atualmente 33,4 anos para os homens e 30,7 anos para as mulheres. Os motivos são mais tempo dedicado aos estudos e à inserção no mercado de trabalho antes de jogar o buquê.

Diferença de idade é menor

Ainda sobre o perfil dos casais de São Paulo, vale ressaltar que a diferença entre os cônjuges vem diminuindo. Entre 2000 e 2014, a média caiu de três para 2,7 anos. Contudo, desses casamentos, apenas um quarto (25,6%) correspondia a casais nos quais o homem era o mais velho.  Em linhas gerais, eles ainda são os parceiros mais maduros.

Além disso, vale arriscar dizer que os separados e divorciados preferem não se casar novamente. Quanto ao estado civil anterior, 80,9% dos homens e 83,4% das mulheres que se casaram não registravam nenhuma união legal anterior.

Outro ponto importante é que a diferença na quantidade de homens e mulheres maiores de 15 anos no Estado também é significativa: há 92,9 homens para cada 100 mulheres.

Mulheres mais instruídas

Segundo dados do GEOpop® Cognatis, a maior base de informações voltada para aplicações de geomarketing do Brasil, no Brasil há mais casais em que a mulher tem maior nível de educação formal que seus maridos (34,65% dos casais) que casais em que os maridos têm maior nível de formação que as esposas (24,4%). Isso parece ser uma tendência, pois o percentual de casais em que os homens têm maior nível de formação formal vem diminuindo rapidamente – de 32% em 2000 para 24,4% em 2010. Além disso, a diferença média de anos de estudo entre homens e mulheres casados aumentou de 0,19 para 0,57 anos no mesmo período a favor das mulheres.

A diferença, no entanto, não vem se revertendo em contribuição de renda na magnitude esperada. Apesar da crescente vantagem educacional das mulheres, os maridos são mais bem remunerados que suas mulheres na maioria das vezes (61% dos casais em 2010), ainda que tal vantagem já tenha sido maior no passado (67% em 2000).

A boa notícia é que, o grupo dos casais “homogêneos”, cujos cônjuges apresentam renda e educação similares, é o que mais cresceu (cerca de 78%). O grupo em que maridos apresentam maior renda e menor educação, por outro lado, não cresceu em termos absolutos e o grupo em que homens são mais educados e mais ricos foi o que mais diminuiu no mesmo período (queda de 15%).

Casais homoafetivos

Impossível falar sobre o perfil dos casais de São Paulo sem levar em conta a união legal de pessoas do mesmo sexo, que cresceu 4,3% em relação a 2013 e hoje responde por 0,69% do total de casamentos, segundo dados do boletim SP Demográfico de 2016. A Região Metropolitana de São Paulo foi a que justamente apresentou maior volume de casamentos no Estado, sendo responsável por 55% dessas uniões.

Entre os 2.051 casamentos homoafetivos registrados em cartório em 2014, a maioria era de casais do sexo feminino: 56,2% contra 43,8% dos casais do sexo masculino.

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