É praticamente impossível para a grande maioria dos seres humanos, hoje em dia, se imaginar sem acesso à internet e sem a posse de um telefone celular.
Ao longo dos últimos anos, foi sendo construída uma dependência da comunicação e do acesso à informação tanto para as pessoas, como para as empresas em todos os setores, bem como para organismos de administração pública.
Segundo dados divulgados pela União Internacional de Telecomunicações, agência especializada vinculada à ONU, no final de novembro de 2022, 73% da população mundial com mais de 10 anos de idade possuía um aparelho celular, ou seja, estamos falando de mais de 5,1 bilhões de linhas espalhadas pelo mundo. Esta porcentagem varia bastante segundo a renda média do país. Em países de baixa renda, em média, 49% dos habitantes possuem um aparelho celular. Já nos países de alta renda, 95% da população está equipada com o aparelho.
Em 2022, o número de linhas de celulares instaladas superou o total da população mundial e nos países mais desenvolvidos a relação é de 3 linhas para cada 2 habitantes. O gráfico 1 nos mostra a quantidade de linhas para cada 100 habitantes em diversas regiões.
Nos países de baixa renda, a quantidade de celulares é praticamente a metade do que nos países de média-alta e de alta renda, conforme mostra o Gráfico 2.
O acesso à internet móvel tem menor penetração, em geral, no mundo, especialmente nos países mais pobres, conforme mostram os Gráficos 3 e 4.
Segundo dados da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, existiam no Brasil em março de 2023, 251,2 mil assinantes de telefonia celular, sendo que destes, 78,6% possuem tecnologia 4G e ainda 55,8% possuem planos pós-pagos. Os planos pré-pagos começaram a perder força a partir de 2015 e em 2020 foram ultrapassados, em quantidade, pelos planos pós-pagos. É importante constatar que o número de assinantes, que apresentava forte crescimento desde 2005 até 2015, a partir de então teve ligeira queda até 2021, voltando a crescer até indicar tendência de desaceleração em 2023.
São Paulo e Santa Catarina são as unidades com maior densidade de linhas de celular, ambos com 111 linhas para cada 100 habitantes. Espírito Santo e Minas Gerais possuem respectivamente 100 e 99 linhas, enquanto ao final da lista, Pará possui 82 linhas e Maranhão 74, também para cada 100 habitantes.
Segundo uma visão regional, a região Sudeste apresenta uma densidade de 106,2 assinaturas por 100 habitantes, enquanto a região Norte apresenta apenas 85,3, porém não muito atrás da região Nordeste com 88,2.
O mercado de telefonia celular está praticamente vinculado a três grandes operadoras (VIVO, Claro e TIM) que se dividem conforme o Gráfico 7.
A título de comparação, quando se observam os números relativos à telefonia fixa, percebe-se que o país possuía ao final de 2007 cerca de 38 milhões de linhas e agora em março de 2023, pouco mais de 26 milhões, ou seja, uma queda de 32% neste período.
Segundo a base GeoPop® da Cognatis, existem 9.754 lojas de telefonia celular suportadas pelas três principais marcas e que se distribuem, sendo estas lojas pertencentes em sua grande maioria às 3 principais operadoras: VIVO, Claro e Tim.
As regiões Norte, Nordeste e Sudeste, possuem a penetração de domicílios com gastos de telefonia celular muito parecidos, destacando-se a região Sul e, especialmente a região Centro-Oeste, onde 58,1% dos domicílios possuem gastos relacionados à telefonia celular. No Brasil este índice é de 48,5%.
Sob a ótica dos gastos médios mensais com celular segundo as regiões brasileiras, a região Sudeste é a que apresenta o maior ticket, com R$ 122,39, contra o de menor valor na região Norte com R$ 78,31.
A telefonia, em especial a celular, que atribui ao usuário a liberdade de se comunicar onde estiver, acessar a internet e comprar produtos e serviços, forma um mercado vigoroso e que envolve números de porte. São R$ 277 bilhões de faturamento em 2022 e um investimento de R$ 38 bilhões no mesmo ano, segundo o Conexis, sindicato das empresas de telefonia móvel. No mesmo ano e segundo a mesma entidade, o setor fechou o ano passado com 522 mil empregos. Isso dá a dimensão da importância e do significado da telefonia celular em especial para a economia brasileira.
A Cognatis reúne dados valiosos para todas as empresas que atuam diretamente no setor, sejam operadoras, fabricantes de equipamentos, varejistas e atacadistas que vendem e revendem serviços e produtos. O GEOPop® Telecom da Cognatis foi especialmente construído para apoiar empresas do setor de Telecomunicações no desenvolvimento de suas estratégias de crescimento, seja para suas redes de lojas ou de infraestrutura em todo o território brasileiro.