A primavera começou no final de setembro e agora as academias vão, aos poucos, aumentando o número de alunos que se preparam para o verão. No Brasil, então, esse movimento não pode ser ignorado pelas empresas de tecnologia, e pelas organizações que atuam no segmento fitness.
De acordo com levantamento realizado pela GFK, o Brasil é o segundo país do mundo com maior uso de tecnologias de acompanhamento de atividades físicas via mobile ou via wearables -como smartwatches e outros gadgets voltados para esse tipo de serviço.
Mas não é só no quesito uso da tecnologia que o país está à frente. Segundo a IHRSA, associação internacional que mede e avalia o mundo fitness em todo o mundo, o Brasil já é o segundo maior mercado do mundo em número de academias – são 32 mil no total, ficando atrás somente dos Estados Unidos. É o quarto maior mercado do mundo no total de alunos, que já somam 8 milhões, e o 10º em faturamento – cujo número é de US$ 2,4 bilhões.
E não só as grandes academias que estão ganhando terreno. A Associação Brasileira de Franchising informa que existem já mais de 6 mil franquias relacionadas à vida saudável – pequenas academias, restaurantes, fabricantes e lojas de vestuário e calçados.
Beleza
A popularização do movimento fitness no Brasil não é à toa. O país é o líder mundial em cirurgias plásticas –estamos falando de um país no qual a estética física importa, e muito. E o perfil dos frequentadores das academias de ginástica está muito relacionado à ascensão econômica dos últimos 10 anos: de acordo com este artigo da Cognatis, também sobre o tema, ao menos 52% da população que frequenta academias pertence à classe C (com renda familiar entre R$ 1.064 e R$ 4.591) está matriculada em uma academia.
Mercado
Para o empresário que planeja investir neste mercado — principalmente no que tange à abertura de novos pontos comerciais — é preciso um pouco mais do que recursos e boa vontade. Nos últimos anos, a concorrência das grandes redes dificultou a vida dos negócios menores, independente se o padrão da academia era mais simples ou mais voltado para as classes A e B. Por isso, criar uma estratégia para definir qual é a melhor localização do ponto é fundamental.
Uma das formas de se realizar esta análise é estudar o potencial de uma determinada região. Nesta modalidade de pesquisa em geomarketing, é possível determinar quais são as características sociodemográficas dos moradores de uma determinada região, bem como analisar o fluxo de pedestres e veículos pelas vias principais da região –um bairro, por exemplo. Desse modo, uma empresa que precisa mensurar a população transeunte, pode utilizar essas ferramentas para identificar as pessoas que residem no bairro, os indivíduos que trabalham por lá e os que frequentam o local regularmente. As estimativas são resultado de um modelo exclusivo de quantificação de fluxo baseado nas características da via e sua região de entorno, polos geradores de tráfego próximos, polos comerciais etc.
Esse trabalho também permite estimar qual é o potencial de mercado de uma determinada região, para um determinado serviço, e descobrir até mesmo quais são os concorrentes presentes em uma determinada região, e obter um levantamento preciso de quais outros serviços estão presentes no bairro.
A partir de uma análise mais detalhada com geomarketing, o empreendedor consegue ter uma visão mais acurada sobre qual é o melhor local para abrir um novo negócio. Perguntas importantes como número de concorrentes, perfil de consumo e negócios do mesmo segmento no entorno podem ajudar a fomentar uma nova academia, por exemplo, ou um restaurante fitness. Mesmo para quem gosta de manter a saúde em dia, os dados ainda são fundamentais.
Se seu objetivo é avaliar um novo ponto comercial, a Cognatis pode ajudá-lo por meio do serviço Ponto a Ponto®, feito especialmente para que sua empresa avalie a qualidade de um novo ponto comercial, empreendimento, terreno ou área de negócio. Saiba mais sobre o serviço de Ponto a Ponto® e entre em contato com nossos especialistas.