Como o setor financeiro pode expandir o número de agências usando o geomarketing
Assim como as seguradoras de automóveis, o setor financeiro pode se beneficiar das análises geodemográficas na hora de expandir o número de filiais. Bases de Informações, como o GeoPop são eficientes para identificar os melhores locais para a abertura de novas lojas, ou agências, por meio da oferta de informações estratégicas sobre a região de localização de agencias, que podem ser fundamentais na estimativa da receita esperada.
Exatamente por esse motivo, a demanda por inteligência na hora de estabelecer novos pontos para agências aumentou consideravelmente na última década. Mesmo com a retração da economia nos últimos dois anos, a oferta de crédito é muito maior do que 10 anos atrás. Soma-se a isso a inclusão bancária, que também trouxe milhões de brasileiros pela primeira vez a ter acesso a serviços bancários.
As técnicas de geomarketing permitem às instituições financeiras entender o gap entre a geração de negócios real de uma agência versus seu potencial. E estimar o potencial fatalmente implica em saber:
-A demanda da região onde está a agência;
– O mix adequado de produtos a ser ofertado em cada região.
-A pressão competitiva exercida por outras empresas prestando o mesmo serviço na região;
– A capilaridade e a canibalização: ou seja, quais clientes serão impactados por uma determinada agência, qual sua área de influência e, principalmente, qual será sua influência no que tange a outras filiais próximas, para evitar gaps e sobreposições.
Realizando a segmentação de forma correta, é possível determinar os melhores pontos de venda, bem como quais serão os principais produtos e públicos a serem atendidos por um determinado ponto de venda. Um bom exemplo disso são as agências estabelecidas em bairros com prevalência das classes C e D. A partir do dimensionamento correto das necessidades locais, é possível ter resultados em produtos como financiamento imobiliário, linhas de crédito para pequenos negócios etc, tornando essa agência rentável dentro do seu escopo de atuação.
Por outro lado, as ferramentas de geomarketing não servem somente para a análise de novos pontos de venda. Também é possível agrupar os pontos existentes em grupos que englobem, por exemplo, as unidades com menor rentabilidade, baixo potencial de demanda, e alto nível de inadimplência, para realizar seu redimensionamento, especialização (em torno de um público ou produto), ou até mesmo avaliar seu fechamento.
Esses são exemplos práticos do poder das ferramentas de geomarketing, do nível de acuracidade para o negócio, e da segurança que a inteligência do geomarketing pode trazer a novos investimentos e expansão da rede.
Para quem quer expandir o número de filiais no ramo financeiro, os projetos da Cognatis são feitos para estimar o lucro e otimizar regiões de interesse a partir de modelos associados a dados geodemográficos. Descubra como os projetos da Cognatis podem turbinar o seu negócio.